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Gustavo Santos

Brasil lidera revolução energética com Hidrogênio Verde

O hidrogênio verde, um combustível limpo produzido a partir de fontes renováveis, é uma peça fundamental na transição energética global. Na última sexta-feira, foi sancionada a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono no Brasil, evento ocorrido no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, Ceará. Este marco legal coloca o Brasil na vanguarda da produção de energia sustentável e no combate às mudanças climáticas.


O hidrogênio verde é gerado através da eletrólise da água, um processo que utiliza eletricidade de fontes renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica, para separar o hidrogênio do oxigênio. Diferente do hidrogênio tradicional, produzido a partir de combustíveis fósseis, o hidrogênio verde não emite gases de efeito estufa, sendo considerado um combustível do futuro.





A nova legislação institui o sistema brasileiro de certificação do hidrogênio e mecanismos de incentivo para aumentar a atratividade dos projetos de produção de energia limpa. Serão investidos R$ 18 bilhões em incentivos fiscais ao longo de cinco anos, com o objetivo de descarbonizar a indústria e os transportes. Este investimento pretende alavancar o desenvolvimento de uma economia de hidrogênio verde robusta e competitiva.


Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil já possui mais de R$ 200 bilhões em projetos de hidrogênio verde anunciados dentro do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). A certificação voluntária e os incentivos federais tributários estabelecidos pela nova legislação são essenciais para garantir que o hidrogênio produzido seja realmente sustentável e competitivo no mercado internacional.


De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil tem capacidade técnica para produzir 1,8 gigatonelada de hidrogênio verde por ano, sendo que 90% desse volume pode ser alcançado utilizando energias renováveis. Esse potencial coloca o Brasil em uma posição estratégica para se tornar um líder global na produção e exportação de hidrogênio verde.


A adoção do hidrogênio verde como combustível pode trazer diversos benefícios, como a redução das emissões de carbono, a criação de empregos verdes, e a diversificação da matriz energética brasileira. Contudo, o desenvolvimento dessa tecnologia enfrenta desafios significativos, incluindo os altos custos iniciais de implementação e a necessidade de infraestrutura adequada para produção, armazenamento e distribuição.


A Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono representa um passo significativo para o Brasil na direção de uma economia mais sustentável e de baixo carbono. Com incentivos fiscais robustos e um enorme potencial técnico, o Brasil está bem posicionado para liderar a transição energética global, contribuindo significativamente para a mitigação das mudanças climáticas e promovendo o desenvolvimento sustentável.


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